sábado, 8 de agosto de 2009

Onde o sol nasce enquadrado


Quando eu fiz este poema eu não contava mais de onze anos. Por isso, relevem certas particularidades; são ares de poesia! Poesia de um pré-adolescente. Conservei o texto original datilografado por uma Olivetti, o qual guardo com muito carinho. Ele significa muito para mim - sempre. Não sei se postarei outros poemas meus; desconheço parcialmente as razões de tal decisão.

Onde o sol nasce enquadrado

Em caminhos tortuosos,

Encontra-se, no final,

Um absíntio

de uma prisão,

Sólida,

Com ida,

Sem volta.

Aquele peregrenino

Que tanto aprontara,

Agora, estava ali -

Naquela jaula,

Naquele lugar,

Sem luz,

Sem esperança.

Naquele quarto fechado,

Onde o sol nasce enquadrado.

Naquele canto,

A solidão chegava sem bater na porta;

Dava um vazio:

Parecia que não queria ir embora.

2 comentários:

  1. aff, vc é complexo desde novo...
    ¬¬

    hihihi

    bit+

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  2. Eu gostei do poema pré-adolescente.
    Se eu escrevesse assim nesta idade...
    Agora quero saber. Quem é o peregrino?
    Eu acho que sem quem é...

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